quarta-feira, 18 de maio de 2011

A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO


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“Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. E disse: Um certo homem tinha dois filhos; E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. E, tornando em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e sandálias nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se”. Lucas 15:10-24

Esta Parábola conta uma história de um dos filhos que morava com o pai e tinha tudo o que precisava, mas seduzido pelos prazeres passageiros desta vida, resolveu deixar a segurança do seu lar e partir sem rumo para um mundo de incertezas e de insegurança. Num sentido espiritual, esta historia simboliza a relação do homem com Deus que deixou a proteção e segurança do Pai e foi em busca dos prazeres transitórios do pecado e das incertezas e ilusões deste mundo.

1 – Quatro grandes problemas do filho pródigo:
* A distância: longe da proteção do pai.
* O problema do desperdício: gastando dissolutamente.
* A grande fome: distante do pai agora a fome o martirizava.
* O problema da solidão – sem dinheiro, os falsos amigos já não queriam mais a sua amizade.

2 – Quatros retratos que o filho pródigo ilustra:
* O homem se afastou de Deus: ao desprezar a Deus, o homem desperdiça seus bens, sua vida.
* Uma sociedade que busca falsas idéias como o misticismo, a idolatria, prostituição e prazeres carnais.
* Os filhos que deixaram o lar por qualquer aventura.
* O cristão que deixou a igreja e hoje vive na solidão.

3 – Quatro grandes decisões do filho pródigo:
* A decisão de levantar-se: “Levantar-me-ei" – A primeira grande decisão: levantar-se
* A ação de levantar-se: “e irei ter com meu pai” – O homem recebe a ajuda do Pai Celestial.
* A decisão de confessar o pecado – “...e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e perante ti”
* A decisão de ficar para sempre na casa do Pai – “E levantando-se foi para seu pai”

4 – Quatro grandes decisões do Pai.
* Compadeceu-se e perdoou: o Pai Celestial é benigno e está sempre pronto a perdoar.
* Correu ao encontro: o Pai amoroso está atento, esperando o filho voltar pelo caminho.
* Celebrou uma grande festa: no céu é motivo de festa quando um filho se arrepende. Lc. 15:10
* Restauração completa: vestiu-o com roupas e calçados novos, e colocou o anel de príncipe.

Conclusão: As aventuras com o pecado são ilusórias, passageiras e traiçoeiras levando à miséria e a ruína. Deus está à espera com muito amor para perdoar todo o filho que se arrepender e voltar para os Seus braços. Volte para os braços do Pai ainda hoje. Ele te espera ansiosamente.

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